Desde a descoberta da Vacina até mais de 100 anos da aceitação no Brasil.

Edward Jenner, Nascido na Inglaterra, em 17 de maio de 1749 e com apenas treze anos de idade, já ajudava um cirurgião.
Formou-se em medicina em Londres e Após se formar, começou a realizar experimentos relativos à varíola, que, na época, era uma das doenças mais temidas pela humanidade. A varíola matava cerca de 400 mil pessoas por ano.

Observou que pessoas que ordenhavam vacas, não contraíam a varíola humana, desde que tivessem adquirido a forma animal da doença (que era bem mais leve os sintomas).

Em Maio – O Médico extraiu o pus da mão de um ordenhador que havia contraído a varíola bovina e inoculou em um menino de saudável de 8 anos. O Menino James Phipps contraiu a doença de forma leve e logo ficou curado.
Em Julho, aplicou o liquido extraído de pústula de varíola, só que agora varíola humana.E o menino não adquiriu a doença.
O médico realizou novas inoculações em outras crianças, inclusive no próprio filho.

O seu trabalho foi reconhecido e publicado. Em um primeiro momento, sua pesquisa foi ridicularizada, sendo denunciado como repulsivo o processo de infectar pessoas com material colhido de animais doentes. No entanto, os benefícios da imunização logo se tornaram evidentes.
O reconhecimento em seu país só foi alcançado após médicos de outros países adotarem a vacinação e obterem resultados positivos. A partir de então, Edward Jenner ficou famoso mundialmente por ter inventado a vacina.

Foi criado o primeiro instituto vacínico em Londres e,
A Marinha britânica começou a adotar a vacinação.

No Brasil ….. depois de mais de 100 anos da vacina

Essa vacina foi obrigatória, após uma violenta epidemia da varíola na cidade do Rio de Janeiro, sendo que logo iria atingir outros municípios e acumular mais mortes.
Oswaldo Cruz – Diretor de Saúde Pública já tinha pleno conhecimento da vacina, sendo que já era obrigatória desde do século XIX, mas nunca foi cumprida.
Em razão disso, Oswaldo Cruz propôs que o governo encaminhasse ao Congresso Nacional um projeto de lei ratificando a obrigatoriedade da vacinação em todo o país.
A proposta concedia amplos poderes às autoridades sanitárias, incluindo a aplicação de multas e a exigência de atestados de vacinação para matrícula nas escolas, para ingresso no serviço público e até para a realização de casamentos e viagens.
Durante uma semana, milhares de pessoas saíram às ruas do Rio de Janeiro para protestar, pois eram contra a obrigatoriedade e das mulheres terem que mostrar o braço para receber a vacina.
Inclusive chegaram a inventar que a vacina deixava as pessoas com feições bovinas.
A Revolta foi sufocado com grande violência, deixando um saldo de trinta mortos, 110 feridos e 945 prisioneiros.
Embora vitorioso, o governo foi obrigado a ceder em pelo menos um ponto: anunciou o fim da vacinação obrigatória.

Em 1906, o número de mortes por varíola no Rio havia caído para apenas 9 (nove) pessoas.
Mas, 1908 dois anos depois, uma nova e violenta epidemia elevou o número de óbitos para mais de 6.500 casos.
A retirada da obrigatoriedade da vacina cobrava o seu preço.
Atualmente essa doença está erradicada.
Fontes e Créditos:
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